Ao longo do mês de julho, nas aulas virtuais de Artes e de Filosofia, as turmas 61 e 62 precisaram traduzir conteúdos em obras de arte. Orientados pelos professores Liliane Frantz e Ivan Kappaun, os estudantes tiveram que realizar composições artísticas com elementos da natureza, de modo a conferir plasticidade a materialidades, bem como exercitar a poética criativa a partir do cotidiano.

Para isso, utilizaram gravetos, folhas, pedras, areia, terra, entre outros. “A proposta foi de estabelecer um contraponto reflexivo à atuação exploratória e, muitas vezes, nociva do humano em relação à natureza”, explica Ivan.



Entenda

Em meio às discussões acerca dos filósofos pluralistas, Empédocles acreditava serem os quatro elementos (ar, terra, fogo e água) os geradores de tudo o que existe no universo.


A força que os unia, segundo ele, era o amor. O ódio seria a força que afastava, repelia. Assim, a quantidade desses elementos, encontrada dentro de tudo o que existe, era a responsável pela diferença entre os seres da natureza. “A arte vem somar a essas discussões no sentido de buscar uma relação com os estudos e com artistas que se valem desse quarteto”, comenta Liliane.


Assim, foram apreciadas e estudadas as obras de Lian Kurtin e John Gooding, Alice Haibara, Steven Spazuk, Néle Azevedo, além da artista Ilana Yahav.