Os encontros com as professoras articuladoras das turmas 61 e 62, Silvia Betris Bender Wermuth e Liliane Frantz, resultaram numa ação para praticar os bons pensamentos. Nas duas primeiras semanas de abril, durante as aulas virtuais, os estudantes foram convidados a criar potes da gratidão.

Por meio deles, a ideia era proporcionar uma reflexão sobre os motivos pelos quais cada um é grato, mesmo em tempos de pandemia e de distanciamento social. “Em meio a tantas notícias ruins que temos acompanhado, procuramos fazer um movimento inverso, olhando para dentro de nós, para as coisas e pessoas que nos rodeiam”, afirma Liliane.

Assim, ao longo de duas semanas os estudantes depositaram nos seus potes, diariamente, bilhetes que simbolizassem esse sentimento. “Pensamos que, através de atitudes simples como estas, podemos ter dias melhores e, quem sabe, suavizar a nossa existência”, acrescenta Silvia.

Para compartilhar a experiência, foi organizado um encontro entre as duas turmas com presença da direção, coordenação e orientação da Educar-se. Segundo a estudante Valentina Coffy Bombardieri, da turma 62, a atividade proporcionou um olhar importante sobre a vida.

“Agora, quando abrirmos esse potinho, percebemos o quanto não valorizamos as pequenas coisas que temos, como um abraço, que não sentíamos tanta falta antes da pandemia”, conta.

Confira mais depoimentos

Maria Antônia Paz Castro – “A experiência foi bem legal. Nunca tinha feito algo assim. Foi uma novidade. Além disso, tive a ajuda do meu irmão, o João Guilherme, que está na Educação Infantil”

Amanda Quadros de Paula – “Achei bem legal. É uma coisa que eu fiz e achei muito interessante, porque a gente fala, mas não escreve. Quando a gente escreve é melhor de expressar o que está sentindo. Deu para expressar bem mais nossa gratidão”.

 Nicolas Nefe da Silva – “Achei muito legal. A gente ficava colocando bilhetinhos todos os dias de manhã. Já tinha feito um em casa, quando morava em Farroupilha, no ano passado. Dessa vez agradeci pela saúde da minha irmã, que tem um ano de vida, e pela família legal e boa que tenho”